Como a ENEL, empresa de energia elétrica, reciclou 98% dos resíduos em 2024?

18 de julho de 2025

Um exemplo real de economia circular aplicada em larga escala


A gestão eficiente de resíduos é cada vez mais estratégica, e a Enel Brasil apresentou, em 2024, resultados impressionantes em sua política de economia circular. A empresa anunciou a reciclagem ou recuperação de cerca de 98% das mais de 90 mil toneladas de resíduos gerados em suas operações, que abrangem mais de 262 mil quilômetros de redes elétricas no país! 


O desempenho reforça como a integração entre inovação, logística e responsabilidade ambiental pode transformar grandes volumes de descarte em recursos reaproveitáveis,  com impacto positivo tanto ambiental quanto econômico!

O que foi reciclado?

Entre os materiais reciclados ou reaproveitados estão:


 • Alumínio, cobre e ferro

 • Plásticos diversos

 • Porcelana, papel e papelão

 • Aço e madeira

 • Postes de concreto

 • Resíduos de construção civil

 • Solo de obras


Essa variedade demonstra o cuidado em aplicar soluções circulares para diferentes tipos de resíduos, com foco em reaproveitamento e redução do descarte inadequado!

Estratégias de circularidade

Mais do que apenas encaminhar materiais para a reciclagem, a Enel tem adotado soluções inovadoras de reaproveitamento dentro do próprio sistema. Um bom exemplo são os medidores inteligentes.


Desde 2020, mais de 120 mil unidades retiradas da rede foram revisadas e reinstaladas, evitando a compra de novos equipamentos e gerando uma economia superior a R$21 milhões.


Além disso, os postes substituídos por manutenção ou danos são desmontados, com separação entre concreto e metais. O concreto é transformado em brita para uso na construção civil, enquanto o metal retorna à cadeia produtiva!

O que isso representa para o setor?

A atuação da Enel é um exemplo concreto de economia circular em escala industrial, com benefícios em múltiplas frentes:


 • Ambiental: Redução do volume de resíduos destinados a aterros

 • Econômico: Redução de custos e valorização dos materiais

 • Social: Parcerias com comunidades e geração de empregos indiretos

 • Institucional: Reforço de imagem e liderança em sustentabilidade


É também um alerta para o setor elétrico e outros segmentos industriais sobre a importância de incorporar estratégias circulares não como exceção, mas como parte da operação!


24 de outubro de 2025
O hábito da leitura é uma das formas mais ricas de aprendizado e entretenimento. Mas, à medida que cresce o mercado de e-books e audiolivros, uma dúvida importante surge: qual formato é mais amigável para o planeta: O livro impresso ou o digital? Impactos ambientais do livro impresso Desde a invenção da imprensa, a produção de livros impulsionou o conhecimento, mas também consumiu bilhões de árvores. Hoje, grandes editoras adotam papel certificado por órgãos como o FSC, buscando reduzir o impacto ambiental. Ainda assim, cada livro impresso gera, em média, 330 gramas de CO₂, o equivalente a uma xícara de café, considerando toda a cadeia produtiva: corte de árvores, processamento da celulose, impressão, transporte e distribuição. Com bilhões de livros vendidos anualmente, as emissões globais são significativas. Vantagens e desafios dos e-books Os livros digitais têm um benefício imediato: não usam papel, o que ajuda a poupar florestas. Além disso, eliminam o transporte físico de exemplares, reduzindo emissões de CO₂. Por outro lado, a produção dos leitores digitais exige energia, água e extração de minerais, além de gerar resíduos eletrônicos no descarte. O uso constante para recargas também tem seu impacto. O ponto de equilíbrio Segundo estudo da Universidade de Tóquio, os e-books se tornam vantajosos para o clima se o usuário ler pelo menos 15 livros em 3 anos. Caso contrário, o impacto da produção do dispositivo pode ser maior que o de comprar alguns exemplares impressos. O papel da reciclagem Independentemente do formato, a chave está na destinação correta: Livros impressos: podem ser doados, revendidos ou reciclados, retornando como papel novo para a cadeia produtiva. Aparelhos digitais: devem ser entregues em programas de logística reversa, evitando que metais pesados e plásticos contaminem o meio ambiente. Não há uma resposta única para saber qual formato é “melhor” para o planeta. O impacto depende da sua frequência de leitura e de como você lida com os livros ou aparelhos depois de usá-los. A decisão mais sustentável é consumir de forma consciente, priorizar livros que realmente serão lidos, reutilizar ou reciclar os exemplares impressos e garantir o descarte correto de dispositivos eletrônicos. Assim, você contribui para reduzir emissões, preservar recursos e fortalecer a economia circular.
14 de outubro de 2025
O urso polar é um dos símbolos mais conhecidos do impacto das mudanças climáticas no mundo. O derretimento acelerado do gelo no Ártico ameaça a sobrevivência dessa espécie, que depende do mar congelado para caçar suas presas. A situação é um alerta sobre como o aquecimento global afeta toda a vida na Terra, e como nossas escolhas podem fazer a diferença. A realidade dos ursos polares Estudos recentes mostram que, à medida que o gelo marinho desaparece, os ursos são forçados a passar mais tempo em terra, onde encontram pouca ou nenhuma fonte de alimento. Alguns tentam sobreviver comendo frutos ou ovos de aves, mas isso não é suficiente para manter sua saúde. Hoje, restam cerca de 26 mil ursos polares no mundo, e eles são classificados como espécie vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O maior desafio agora não é mais a caça predatória, mas o aumento da temperatura global. O elo entre mudanças climáticas e reciclagem Aquecimento global é consequência direta do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, resultado de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis e descarte inadequado de materiais. A reciclagem é uma das ferramentas mais eficientes para reduzir esses impactos. Ao reaproveitar materiais, evitamos novas extrações de recursos naturais, diminuímos o consumo de energia em processos produtivos e reduzimos a emissão de CO₂. Por que nossas ações importam Reciclar não é apenas uma forma de dar destino correto aos materiais. É um ato de responsabilidade com o futuro, o nosso e o de espécies como os ursos polares. Cada lata, garrafa ou pedaço de metal que volta para a cadeia produtiva representa menos pressão sobre o meio ambiente. O drama dos ursos polares é um lembrete urgente de que o planeta está mudando e que precisamos agir. Incentivar a reciclagem, reduzir o consumo de descartáveis e apoiar iniciativas de economia circular são passos importantes para ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas. Preservar hoje é garantir que, no futuro, animais como os ursos polares continuem a existir.