FORMAS PRÁTICAS DE EVITAR O DESMATAMENTO

13 de abril de 2023

O desmatamento se dá pela eliminação total de qualquer tipo de vegetação, afetando todo o ecossistema e prejudicando diversos eixos da nossa sociedade. Para muitas pessoas, conter o desmatamento parece ser algo óbvio e simples: basta não desmatar. Porém, não é algo tão descomplicado como muitos pensam.


Em um contexto mundial, o Brasil vem sendo visto desagradavelmente por ser um dos países que mais desmatam em todo o mundo. O que muitos não sabem é que estamos causando um colapso ambiental por meio de atividades que partem do ser humano, e isso afeta diretamente o nosso meio ambiente, algo que é para ser totalmente valorizado por todos.


VEJA ABAIXO FORMAS DE COMO EVITAR O DESMATAMENTO:


“Políticas de fiscalização e controle ambiental"

A fiscalização ambiental busca induzir a mudança de comportamento das pessoas por meio de coerção e do uso de algumas sanções, pecuniárias e não-pecuniárias, para induzir um comportamento social e ambiental com a legislação, e fazer, de fato, que as pessoas mudem de ideia.

As atribuições de uma política ambiental foram cedidas ao IBAMA pela Lei número 7.735, de 22 de fevereiro de 1989.


“Definir novas medidas de combate ao desmatamento”

Definir novas medidas nesse setor é algo efetivo. O setor público, junto com ONGs agrícolas que atuam na causa ambiental, devem propor constantemente novas medidas ou atualizações que contribuam com o fim do desmatamento, e que driblem as recentes tentativas que ameaçam cada vez mais a degradação do meio ambiente.


“Reflorestar”

O reflorestamento, como o próprio nome já diz, tem o intuito de formar novas florestas em áreas que foram desmatadas. Essa prática é muito utilizada em locais que têm baixa capacidade de regeneração natural. Quase um terço do planeta é formado por florestas. Elas servem de lar para mais de 80% das criaturas terrestres, além de serem fundamentais para a regulação de climas.


“Conscientizar a população sobre o desmatamento”

Conscientizar a população não é uma tarefa fácil, por vários fatores, mas não se torna algo impossível de se fazer. Várias ONGs, e até mesmo o governo, lutam diariamente para implantar a conscientização sobre o desmatamento nas pessoas. Com isso, acaba se tornando algo visto e que todos têm acesso. Você pode fazer a diferença e participar dessa causa tão importante.


“Compre produtos com madeira certificada”

O selo FSC é uma organização independente que tem o intuito de contribuir para que o manejo florestal seja responsável. Esse selo indica que a madeira foi retirada de maneira correta. Isso significa que o uso é mais consciente e que o impacto ambiental é menor.


Sem extrapolar a sua realidade, separe dicas e pratique.


Lembre-se que um ato pequeno pode mudar todo o contexto, fazendo com que os nossos recursos naturais não se esgotem tão rápido.

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Apesar dos avanços recentes na gestão de resíduos sólidos, o Brasil ainda convive com números alarmantes quando o assunto é descarte irregular. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2023, publicado pela ABREMA, cerca de 33 milhões de toneladas de lixo urbano têm destinação inadequada todos os anos. Esse volume representa quase 43% de todo o lixo gerado no país em 2022, o que corresponde a impressionantes 11.362 piscinas olímpicas cheias de resíduos compactados ou 233 estádios do Maracanã lotados. O que significa descarte irregular? O descarte irregular acontece quando resíduos não são recolhidos pelo sistema oficial de coleta ou são destinados a locais inadequados, como lixões, terrenos baldios, valas e até córregos urbanos. Apesar de ilegais, os lixões ainda recebem aproximadamente 27,9 milhões de toneladas de resíduos anualmente, funcionando sem qualquer estrutura para impedir a contaminação do solo, da água e do ar. Além disso, em áreas sem cobertura de coleta, cerca de 5,3 milhões de toneladas acabam sendo descartadas de forma incorreta, ampliando os riscos ambientais e dificultando a valorização de materiais que poderiam ser reciclados. Impactos para a saúde pública e o meio ambiente Os efeitos desse descarte inadequado vão muito além da poluição visual. Lixões a céu aberto favorecem a proliferação de insetos e animais transmissores de doenças, colocando em risco a saúde das comunidades vizinhas. Sem proteção adequada, os resíduos liberam chorume e gases tóxicos, contaminando o solo, comprometendo lençóis freáticos e contribuindo para a poluição do ar. Essa realidade representa um retrocesso não apenas ambiental, mas também social, já que dificulta o trabalho de reaproveitamento de materiais e sobrecarrega os serviços de saúde pública. Caminhos para o futuro Superar o desafio do descarte irregular exige um esforço conjunto entre governos, empresas e sociedade. Algumas medidas fundamentais incluem: Expansão e melhoria da coleta e da destinação final ambientalmente adequada, com a construção de novos aterros sanitários; Fortalecimento da reciclagem e da economia circular, reduzindo a geração de resíduos e valorizando os materiais reaproveitáveis; Educação ambiental e engajamento social, para que cada cidadão compreenda a importância do descarte correto; Políticas públicas eficazes e fiscalização rigorosa, com o objetivo de eliminar definitivamente os lixões e ampliar a responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos.