O QUE ACONTECE QUANDO AS LUZES SE APAGAM?

20 de abril de 2023

Talvez você já tenha ouvido falar sobre as mudanças climáticas ou tenha lido alguma matéria sobre o aumento da temperatura do planeta e se perguntado: “O que isso tem a ver comigo? Como se eu pudesse resfriar o planeta ou desacelerar o processo de aquecimento global…”. Bom, será mesmo que você não pode fazer nada a não ser esperar que o “inevitável” aconteça? A Recicla trouxe algumas dicas que podem te fazer mudar de ideia sobre o assunto.


A preocupação com as condições climáticas não surgiu do dia para a noite. Em 2007, o World Wildlife Fund iniciou um movimento chamado “A Hora do Planeta”, evento que ficou conhecido como o maior movimento popular global pelo meio ambiente. Por meio dessa iniciativa, a organização conseguiu chamar a atenção das pessoas para o assunto, e de forma muito criativa eles conseguiram fazer com que muitas pessoas se engajassem no movimento.


A Hora do Planeta consiste em um movimento no qual as pessoas apagam todas as luzes de suas casas por 1h. Grandes prédios como o Empire State Building, em Nova York, aderiram ao movimento e com isso deram mais visibilidade e credibilidade para essa ação tão importante. Não se trata apenas de desligar as luzes, mas sim sobre nós nos desligarmos por 1h da nossa rotina frenética e pensarmos no lar comum que todos compartilhamos, o nosso planeta. Diante de tantas adversidades pelas quais o meio ambiente vem passando devido às ações humanas, é de extrema importância pararmos para refletir sobre o impacto das nossas ações.


Assim, nós trouxemos 4 dicas para te ajudar não só a refletir, mas também a colocar em prática o cuidado com o meio ambiente:


  1. Evitar o uso do plástico: o plástico é feito a partir do petróleo, e no seu processo de fabricação são emitidos muitos gases nocivos, entre eles, os de efeito estufa. Portanto, diminuir o seu uso e, ao mesmo tempo, promover sua reciclagem é de suma importância no combate às mudanças climáticas.
  2. Reduzir o uso do carro para se deslocar: apostar na bicicleta para se deslocar, ou utilizar transportes públicos aos fins de semana como ônibus, trem ou metrô, também são formas de ajudar a reduzir o impacto das mudanças climáticas.
  3. Consumir produtos sustentáveis: muitos cosméticos, alimentos e produtos de higiene têm suas matérias-primas extraídas por meio do desmatamento. Por isso, é importante saber sobre a conduta das empresas e optar por aquelas que assumem compromisso com o meio ambiente. Outra dica valiosa é incentivar o comércio justo, consumindo produtos florestais, desenvolvidos por comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas.
  4. Diminuir o consumo de carne e leite: a pecuária é responsável por boa parte das emissões de gases de efeito estufa. Isso porque o gado, através do estrume, expele o metano, gás que é muito prejudicial à camada de ozônio. Diante dessa realidade, é preciso procurar formas de alimentação que substituam a proteína da carne e do leite, para que seja possível reduzir seu consumo em nosso cotidiano e, consequentemente, a necessidade de criação de gados em excesso.


Esperamos que você tenha curtido a leitura e que coloque em prática, pelo menos, uma de nossas dicas. Fique ligado nas atualizações do nosso site e não deixe passar a oportunidade de preservar hoje para garantir o amanhã.

24 de julho de 2025
Brasil já recicla 60% do alumínio consumido e se destaca como referência mundial em circularidade. A reciclagem de alumínio está prestes a atingir novos patamares nas próximas décadas. De acordo com projeções do International Aluminium Institute (IAI), a indústria global deve reciclar entre 90 e mais de 100 milhões de toneladas por ano até 2050 — mais que o dobro do volume atual. Hoje, o mundo recicla cerca de 41 milhões de toneladas do metal anualmente. O crescimento previsto revela uma tendência irreversível: a economia circular está se consolidando como eixo estratégico para sustentabilidade, eficiência energética e redução do impacto ambiental. Brasil na frente: 60% do consumo já vem da reciclagem Enquanto a média mundial de reciclagem do alumínio gira em torno de 30%, o Brasil apresenta um índice duas vezes maior. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), em 2023 o país reciclou 850 mil toneladas de sucata, o equivalente a 60% do alumínio consumido nacionalmente. Um indicador que reforça o protagonismo brasileiro em soluções sustentáveis e reaproveitamento de materiais. Essa performance é resultado de uma cadeia estruturada, com tecnologia, logística reversa, valorização do alumínio pós-consumo e iniciativas que integram indústria, cooperativas e consumidores. Por que o alumínio é essencial na economia circular? O alumínio é um dos materiais mais recicláveis do planeta. Ele pode ser reaproveitado infinitamente sem perda de qualidade, e a reciclagem consome apenas cerca de 5% da energia necessária para produzir o metal primário a partir da bauxita. Além disso, seu uso está presente em diversos setores estratégicos: Construção civil Transportes Embalagens Energia Eletrônicos e eletrodomésticos A reciclagem, portanto, não só reduz o volume de resíduos destinados a aterros, como também economiza recursos naturais, energia e gera empregos indiretos, fortalecendo uma cadeia produtiva mais limpa e eficiente!
18 de julho de 2025
Um exemplo real de economia circular aplicada em larga escala A gestão eficiente de resíduos é cada vez mais estratégica, e a Enel Brasil apresentou, em 2024, resultados impressionantes em sua política de economia circular. A empresa anunciou a reciclagem ou recuperação de cerca de 98% das mais de 90 mil toneladas de resíduos gerados em suas operações, que abrangem mais de 262 mil quilômetros de redes elétricas no país! O desempenho reforça como a integração entre inovação, logística e responsabilidade ambiental pode transformar grandes volumes de descarte em recursos reaproveitáveis, com impacto positivo tanto ambiental quanto econômico! O que foi reciclado? Entre os materiais reciclados ou reaproveitados estão: • Alumínio, cobre e ferro • Plásticos diversos • Porcelana, papel e papelão • Aço e madeira • Postes de concreto • Resíduos de construção civil • Solo de obras Essa variedade demonstra o cuidado em aplicar soluções circulares para diferentes tipos de resíduos, com foco em reaproveitamento e redução do descarte inadequado! Estratégias de circularidade Mais do que apenas encaminhar materiais para a reciclagem, a Enel tem adotado soluções inovadoras de reaproveitamento dentro do próprio sistema. Um bom exemplo são os medidores inteligentes. Desde 2020, mais de 120 mil unidades retiradas da rede foram revisadas e reinstaladas, evitando a compra de novos equipamentos e gerando uma economia superior a R$21 milhões. Além disso, os postes substituídos por manutenção ou danos são desmontados, com separação entre concreto e metais. O concreto é transformado em brita para uso na construção civil, enquanto o metal retorna à cadeia produtiva! O que isso representa para o setor? A atuação da Enel é um exemplo concreto de economia circular em escala industrial, com benefícios em múltiplas frentes: • Ambiental: Redução do volume de resíduos destinados a aterros • Econômico: Redução de custos e valorização dos materiais • Social: Parcerias com comunidades e geração de empregos indiretos • Institucional: Reforço de imagem e liderança em sustentabilidade É também um alerta para o setor elétrico e outros segmentos industriais sobre a importância de incorporar estratégias circulares não como exceção, mas como parte da operação!