DESCUBRA COMO TORNAR A SUA IDA AO MERCADO SUSTENTÁVEL

Túlio Dantas • 7 de junho de 2023

Evite sacolas plásticas e ajude o meio ambiente.

É inevitável nos surpreendermos com o valor dos alimentos no supermercado e termos aquela sensação de que, mais uma vez, vai ser preciso cortar algumas coisas da lista de compras. Mas, sabe algo que você pode cortar de vez da sua lista sem sentir nenhum arrependimento? A sacola plástica!

Não é novidade que a famosa sacola plástica é inimiga da sustentabilidade e, consequentemente, do meio ambiente. Ela está sempre presente na nossa ida ao supermercado, nos afazeres diários e em diversas outras situações. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, no Brasil são distribuídas cerca de 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora. Esse é um dado extremamente preocupante, visto que o plástico leva em média 450 anos para se decompor. Por isso é importante que busquemos outras alternativas para não utilizarmos sacolas plásticas.


Pensando nisso, a Recicla separou para você algumas dicas de como eliminar de vez a sacola plástica do seu dia a dia, e assim preservar o hoje enquanto garante o amanhã de forma sustentável. Então, fique atento às dicas abaixo e as coloque em prática ainda hoje!


A nossa primeira dica para você é: SAIBA DIZER NÃO!


Ao nos depararmos com uma situação em que temos que decidir algo, é comum optarmos pelo “de sempre”, e é isso que acontece quando vamos às compras. Acabamos aceitando as sacolas plásticas por já estarmos acostumados ao sistema de embalagem pelo plástico. No entanto, para mudarmos os nossos hábitos é necessário termos consciência e darmos o primeiro passo. Por isso, dizer não é uma opção, já que todos sabemos o quão nocivo o plástico é para o meio ambiente. Portanto, aprenda a dizer não às embalagens plásticas.


E o que se faz após dizer não? Você parte para a ação! A segunda dica é INVESTIR EM ECOBAGS OU CAIXAS DE PAPELÃO.


Diferente do plástico, as ecobags e o papelão causam menos danos ao meio ambiente devido o seu rápido processo de decomposição. O papelão, por exemplo, leva de 3 a 6 meses para se decompor. Já a ecobag, tem uma vida útil muito mais longa. Você pode comprá-la de acordo com o seu gosto, seja de algodão ou tecidos reutilizados, o importante é investir em algo que vai ser útil por muito tempo. Vale lembrar que caso opte pela caixa de papelão, além de ajudar o meio ambiente, você também estará gerando uma fonte de renda para os coletores de recicláveis. Apenas vantagens, não é mesmo?

A nossa última dica para você é: COMPRE MANTIMENTOS COM EMBALAGENS REUTILIZÁVEIS!


Outra forma de se livrar do plástico é comprar alimentos com embalagens que podem ser reutilizadas depois de seu primeiro uso. Além de você poder reutilizar o recipiente para uso doméstico, também pode levá-lo quando for fazer compras a granel. Assim você terá uma opção econômica e sustentável.


Com essas dicas fica fácil dar o primeiro passo rumo a um mundo mais sustentável, não é mesmo? Para ter acesso a mais conteúdo como este, nos acompanhe em nossas redes sociais e fique por dentro do que a Recicla RN vem fazendo para preservar hoje enquanto garante o amanhã.

24 de outubro de 2025
O hábito da leitura é uma das formas mais ricas de aprendizado e entretenimento. Mas, à medida que cresce o mercado de e-books e audiolivros, uma dúvida importante surge: qual formato é mais amigável para o planeta: O livro impresso ou o digital? Impactos ambientais do livro impresso Desde a invenção da imprensa, a produção de livros impulsionou o conhecimento, mas também consumiu bilhões de árvores. Hoje, grandes editoras adotam papel certificado por órgãos como o FSC, buscando reduzir o impacto ambiental. Ainda assim, cada livro impresso gera, em média, 330 gramas de CO₂, o equivalente a uma xícara de café, considerando toda a cadeia produtiva: corte de árvores, processamento da celulose, impressão, transporte e distribuição. Com bilhões de livros vendidos anualmente, as emissões globais são significativas. Vantagens e desafios dos e-books Os livros digitais têm um benefício imediato: não usam papel, o que ajuda a poupar florestas. Além disso, eliminam o transporte físico de exemplares, reduzindo emissões de CO₂. Por outro lado, a produção dos leitores digitais exige energia, água e extração de minerais, além de gerar resíduos eletrônicos no descarte. O uso constante para recargas também tem seu impacto. O ponto de equilíbrio Segundo estudo da Universidade de Tóquio, os e-books se tornam vantajosos para o clima se o usuário ler pelo menos 15 livros em 3 anos. Caso contrário, o impacto da produção do dispositivo pode ser maior que o de comprar alguns exemplares impressos. O papel da reciclagem Independentemente do formato, a chave está na destinação correta: Livros impressos: podem ser doados, revendidos ou reciclados, retornando como papel novo para a cadeia produtiva. Aparelhos digitais: devem ser entregues em programas de logística reversa, evitando que metais pesados e plásticos contaminem o meio ambiente. Não há uma resposta única para saber qual formato é “melhor” para o planeta. O impacto depende da sua frequência de leitura e de como você lida com os livros ou aparelhos depois de usá-los. A decisão mais sustentável é consumir de forma consciente, priorizar livros que realmente serão lidos, reutilizar ou reciclar os exemplares impressos e garantir o descarte correto de dispositivos eletrônicos. Assim, você contribui para reduzir emissões, preservar recursos e fortalecer a economia circular.
14 de outubro de 2025
O urso polar é um dos símbolos mais conhecidos do impacto das mudanças climáticas no mundo. O derretimento acelerado do gelo no Ártico ameaça a sobrevivência dessa espécie, que depende do mar congelado para caçar suas presas. A situação é um alerta sobre como o aquecimento global afeta toda a vida na Terra, e como nossas escolhas podem fazer a diferença. A realidade dos ursos polares Estudos recentes mostram que, à medida que o gelo marinho desaparece, os ursos são forçados a passar mais tempo em terra, onde encontram pouca ou nenhuma fonte de alimento. Alguns tentam sobreviver comendo frutos ou ovos de aves, mas isso não é suficiente para manter sua saúde. Hoje, restam cerca de 26 mil ursos polares no mundo, e eles são classificados como espécie vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O maior desafio agora não é mais a caça predatória, mas o aumento da temperatura global. O elo entre mudanças climáticas e reciclagem Aquecimento global é consequência direta do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, resultado de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis e descarte inadequado de materiais. A reciclagem é uma das ferramentas mais eficientes para reduzir esses impactos. Ao reaproveitar materiais, evitamos novas extrações de recursos naturais, diminuímos o consumo de energia em processos produtivos e reduzimos a emissão de CO₂. Por que nossas ações importam Reciclar não é apenas uma forma de dar destino correto aos materiais. É um ato de responsabilidade com o futuro, o nosso e o de espécies como os ursos polares. Cada lata, garrafa ou pedaço de metal que volta para a cadeia produtiva representa menos pressão sobre o meio ambiente. O drama dos ursos polares é um lembrete urgente de que o planeta está mudando e que precisamos agir. Incentivar a reciclagem, reduzir o consumo de descartáveis e apoiar iniciativas de economia circular são passos importantes para ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas. Preservar hoje é garantir que, no futuro, animais como os ursos polares continuem a existir.