A mudança climática é um desafio urgente.

Túlio Dantas • 21 de agosto de 2023

A mudança climática é um desafio urgente. 

As mudanças climáticas têm se tornado um desafio cada vez mais difícil de ser superado. Neste ano, no mês de julho, foram registrados os 30 dias mais quentes desde 1940. Esse acontecimento chama a atenção por ter quebrado o recorde anterior de 16.8ºC, que ocorreu em agosto de 2016. Mas, qual a nossa participação no aumento da temperatura?


Com a intensificação das atividades industriais e os avanços tecnológicos, os recursos utilizados pelo homem têm alcançado níveis cada vez maiores de danos causados ao meio ambiente. Mas não é somente a indústria com a constante eliminação de gases que agravam as condições climáticas; atividades agropecuárias e o desmatamento também colaboram para que a temperatura suba cada vez mais.


Cientes dos danos que temos causado, é importante que busquemos meios para amenizar tudo isso. Então, separamos aqui algumas formas práticas para você contribuir com o controle da temperatura global:


  1. Dissemine informações: é muito mais fácil entendermos como combater algo quando passamos a enxergar aquilo como um problema real e que pode nos afetar diretamente. Por isso é importante se manter atento às notícias e disseminá-las para que o maior número de pessoas possível saiba do que está acontecendo. E você pode ter acesso a essas notícias, tanto em nosso Instagram quanto aqui, em nosso blog. Não deixe de nos acompanhar!
  2. Mude o meio de transporte, se possível: que tal, pelo menos duas vezes na semana, ir ao trabalho de bicicleta ou utilizar o transporte público? O alto número de veículos nas rodovias colabora para o aumento da emissão de gases que agravam o efeito estufa, aumentando a temperatura. Pequenas atitudes podem gerar grandes resultados.
  3. Consuma menos energia: sempre procure manter os aparelhos fora das tomadas quando não for mais utilizá-los, e opte por aqueles que têm um desempenho mais eficiente, pois, além de economizar o seu dinheiro, você também ajuda ao meio ambiente.
  4. Viu como não é tão complicado assim fazer a sua parte? Para continuar informado com as últimas novidades sobre o meio ambiente e ter acesso a dicas práticas como as que você acabou de ler, é só nos acompanhar em nossas redes sociais. Vamos preservar hoje para garantir o amanhã, juntos.
24 de julho de 2025
Brasil já recicla 60% do alumínio consumido e se destaca como referência mundial em circularidade. A reciclagem de alumínio está prestes a atingir novos patamares nas próximas décadas. De acordo com projeções do International Aluminium Institute (IAI), a indústria global deve reciclar entre 90 e mais de 100 milhões de toneladas por ano até 2050 — mais que o dobro do volume atual. Hoje, o mundo recicla cerca de 41 milhões de toneladas do metal anualmente. O crescimento previsto revela uma tendência irreversível: a economia circular está se consolidando como eixo estratégico para sustentabilidade, eficiência energética e redução do impacto ambiental. Brasil na frente: 60% do consumo já vem da reciclagem Enquanto a média mundial de reciclagem do alumínio gira em torno de 30%, o Brasil apresenta um índice duas vezes maior. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), em 2023 o país reciclou 850 mil toneladas de sucata, o equivalente a 60% do alumínio consumido nacionalmente. Um indicador que reforça o protagonismo brasileiro em soluções sustentáveis e reaproveitamento de materiais. Essa performance é resultado de uma cadeia estruturada, com tecnologia, logística reversa, valorização do alumínio pós-consumo e iniciativas que integram indústria, cooperativas e consumidores. Por que o alumínio é essencial na economia circular? O alumínio é um dos materiais mais recicláveis do planeta. Ele pode ser reaproveitado infinitamente sem perda de qualidade, e a reciclagem consome apenas cerca de 5% da energia necessária para produzir o metal primário a partir da bauxita. Além disso, seu uso está presente em diversos setores estratégicos: Construção civil Transportes Embalagens Energia Eletrônicos e eletrodomésticos A reciclagem, portanto, não só reduz o volume de resíduos destinados a aterros, como também economiza recursos naturais, energia e gera empregos indiretos, fortalecendo uma cadeia produtiva mais limpa e eficiente!
18 de julho de 2025
Um exemplo real de economia circular aplicada em larga escala A gestão eficiente de resíduos é cada vez mais estratégica, e a Enel Brasil apresentou, em 2024, resultados impressionantes em sua política de economia circular. A empresa anunciou a reciclagem ou recuperação de cerca de 98% das mais de 90 mil toneladas de resíduos gerados em suas operações, que abrangem mais de 262 mil quilômetros de redes elétricas no país! O desempenho reforça como a integração entre inovação, logística e responsabilidade ambiental pode transformar grandes volumes de descarte em recursos reaproveitáveis, com impacto positivo tanto ambiental quanto econômico! O que foi reciclado? Entre os materiais reciclados ou reaproveitados estão: • Alumínio, cobre e ferro • Plásticos diversos • Porcelana, papel e papelão • Aço e madeira • Postes de concreto • Resíduos de construção civil • Solo de obras Essa variedade demonstra o cuidado em aplicar soluções circulares para diferentes tipos de resíduos, com foco em reaproveitamento e redução do descarte inadequado! Estratégias de circularidade Mais do que apenas encaminhar materiais para a reciclagem, a Enel tem adotado soluções inovadoras de reaproveitamento dentro do próprio sistema. Um bom exemplo são os medidores inteligentes. Desde 2020, mais de 120 mil unidades retiradas da rede foram revisadas e reinstaladas, evitando a compra de novos equipamentos e gerando uma economia superior a R$21 milhões. Além disso, os postes substituídos por manutenção ou danos são desmontados, com separação entre concreto e metais. O concreto é transformado em brita para uso na construção civil, enquanto o metal retorna à cadeia produtiva! O que isso representa para o setor? A atuação da Enel é um exemplo concreto de economia circular em escala industrial, com benefícios em múltiplas frentes: • Ambiental: Redução do volume de resíduos destinados a aterros • Econômico: Redução de custos e valorização dos materiais • Social: Parcerias com comunidades e geração de empregos indiretos • Institucional: Reforço de imagem e liderança em sustentabilidade É também um alerta para o setor elétrico e outros segmentos industriais sobre a importância de incorporar estratégias circulares não como exceção, mas como parte da operação!