O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2022

Túlio Dantas • 24 de agosto de 2023

O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2022, ultrapassando, pela primeira vez na história recente, a barreira dos quatro dígitos, com 1.016 óbitos. A triste marca pode ser superada em 2023.

O Brasil bateu o recorde de mortes por dengue em 2022, ultrapassando, pela primeira vez na história recente, a barreira dos quatro dígitos, com 1.016 óbitos. A triste marca pode ser superada em 2023. Com a chegada das mudanças climáticas causadas, na maioria das vezes, pelo ser humano, esse panorama se mostra cada vez pior no futuro próximo. Podendo aumentar mais de 20% nos próximos 30 anos, o cenário torna-se ainda mais alarmante quando a própria população veda os olhos e se abstém do seu papel de agente social.


A Recicla, que é parceira do meio ambiente e se preocupa com toda a sociedade, trouxe algumas dicas para você implantar no seu dia a dia e evitar a proliferação desses mosquitos:


1. Inspecione os locais de risco em sua residência e vizinhança: a proliferação desse mosquito vem através de diversos fatores, porém, o mais comum é no acúmulo de água. Tendo em vista esse fator, certifique-se de que no quintal da sua casa não tenha nenhum recipiente que possa acumular água. Prolifere informação, a dengue, não!;


2. Descarte embalagens em um local adequado: é fato que qualquer embalagem pode se tornar um acumulador de água parada. Sendo assim, evite o descarte incorreto das mesmas;


3. Inspecione as calhas e telhados de sua casa: essa é uma área pouco acessada de nossas residências, porém uma grande colaboradora para a proliferação desse mosquito. Faça a inspeção do seu telhado, pelo menos, 2 vezes no mês;


4. Lave os pratos e recipientes que acumulam água: lave semanalmente todo e qualquer recipiente acumulador de água. Os vasos e pratos de plantinhas devem receber muita atenção.


Viu como é fácil? Com estas dicas conseguimos inibir a proliferação e diminuir a população do mosquito. Para mais dicas, nos siga em nossas redes sociais e venha preservar, com a Recicla, o hoje para garantir o amanhã para todos.


24 de outubro de 2025
O hábito da leitura é uma das formas mais ricas de aprendizado e entretenimento. Mas, à medida que cresce o mercado de e-books e audiolivros, uma dúvida importante surge: qual formato é mais amigável para o planeta: O livro impresso ou o digital? Impactos ambientais do livro impresso Desde a invenção da imprensa, a produção de livros impulsionou o conhecimento, mas também consumiu bilhões de árvores. Hoje, grandes editoras adotam papel certificado por órgãos como o FSC, buscando reduzir o impacto ambiental. Ainda assim, cada livro impresso gera, em média, 330 gramas de CO₂, o equivalente a uma xícara de café, considerando toda a cadeia produtiva: corte de árvores, processamento da celulose, impressão, transporte e distribuição. Com bilhões de livros vendidos anualmente, as emissões globais são significativas. Vantagens e desafios dos e-books Os livros digitais têm um benefício imediato: não usam papel, o que ajuda a poupar florestas. Além disso, eliminam o transporte físico de exemplares, reduzindo emissões de CO₂. Por outro lado, a produção dos leitores digitais exige energia, água e extração de minerais, além de gerar resíduos eletrônicos no descarte. O uso constante para recargas também tem seu impacto. O ponto de equilíbrio Segundo estudo da Universidade de Tóquio, os e-books se tornam vantajosos para o clima se o usuário ler pelo menos 15 livros em 3 anos. Caso contrário, o impacto da produção do dispositivo pode ser maior que o de comprar alguns exemplares impressos. O papel da reciclagem Independentemente do formato, a chave está na destinação correta: Livros impressos: podem ser doados, revendidos ou reciclados, retornando como papel novo para a cadeia produtiva. Aparelhos digitais: devem ser entregues em programas de logística reversa, evitando que metais pesados e plásticos contaminem o meio ambiente. Não há uma resposta única para saber qual formato é “melhor” para o planeta. O impacto depende da sua frequência de leitura e de como você lida com os livros ou aparelhos depois de usá-los. A decisão mais sustentável é consumir de forma consciente, priorizar livros que realmente serão lidos, reutilizar ou reciclar os exemplares impressos e garantir o descarte correto de dispositivos eletrônicos. Assim, você contribui para reduzir emissões, preservar recursos e fortalecer a economia circular.
14 de outubro de 2025
O urso polar é um dos símbolos mais conhecidos do impacto das mudanças climáticas no mundo. O derretimento acelerado do gelo no Ártico ameaça a sobrevivência dessa espécie, que depende do mar congelado para caçar suas presas. A situação é um alerta sobre como o aquecimento global afeta toda a vida na Terra, e como nossas escolhas podem fazer a diferença. A realidade dos ursos polares Estudos recentes mostram que, à medida que o gelo marinho desaparece, os ursos são forçados a passar mais tempo em terra, onde encontram pouca ou nenhuma fonte de alimento. Alguns tentam sobreviver comendo frutos ou ovos de aves, mas isso não é suficiente para manter sua saúde. Hoje, restam cerca de 26 mil ursos polares no mundo, e eles são classificados como espécie vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O maior desafio agora não é mais a caça predatória, mas o aumento da temperatura global. O elo entre mudanças climáticas e reciclagem Aquecimento global é consequência direta do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, resultado de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis e descarte inadequado de materiais. A reciclagem é uma das ferramentas mais eficientes para reduzir esses impactos. Ao reaproveitar materiais, evitamos novas extrações de recursos naturais, diminuímos o consumo de energia em processos produtivos e reduzimos a emissão de CO₂. Por que nossas ações importam Reciclar não é apenas uma forma de dar destino correto aos materiais. É um ato de responsabilidade com o futuro, o nosso e o de espécies como os ursos polares. Cada lata, garrafa ou pedaço de metal que volta para a cadeia produtiva representa menos pressão sobre o meio ambiente. O drama dos ursos polares é um lembrete urgente de que o planeta está mudando e que precisamos agir. Incentivar a reciclagem, reduzir o consumo de descartáveis e apoiar iniciativas de economia circular são passos importantes para ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas. Preservar hoje é garantir que, no futuro, animais como os ursos polares continuem a existir.