MÃOZINHAS COM GRANDES IMPACTOS

Túlio Dantas • 21 de junho de 2023

A educação ambiental é capaz de trazer mudanças de mentalidade a um ser humano em relação a algumas escolhas que fazemos, que podem, sim, alterar a natureza.

De acordo com alguns cientistas, pessoas de menor idade tem maior facilidade em aprendizado, seja em conhecer um novo idioma ou até mesmo em aprender um cálculo matemático complexo, ou seja, quanto mais cedo o indivíduo tiver contato com alguma questão, melhor vai ser o entendimento dele naquele assunto. Por isso a necessidade da educação ambiental em colégios infantis, pois os impactos positivos vão surtir efeito mais rápido.


Para introduzir uma educação ambiental é importante que toda a sociedade trabalhe em conjunto, mas não podemos deixar de mencionar que todo este trabalho precisa ser iniciado em casa. É comum que as crianças tenham seus pais como exemplo: se você tem alguma atitude incorreta e deixa isso exposto, a criança também terá as mesmas atitudes. A educação ambiental pode fazer com que você tenha um novo olhar como ser humano, e assim sua criança terá conhecimento para ter um mundo melhor. Pensando nisso, separamos algumas dicas práticas para você implantar em sua casa:


Dica 1: Faça a separação dos resíduos de forma divertida.


Você pode usar toda a sua criatividade para fazer desse momento o mais divertido possível. Pode ser colorindo as lixeiras com o seu filho ou criando um enredo divertido sobre a coleta seletiva. Ideias para fazer deste momento uma bela memória afetiva não irão faltar.


Dica 2: Incentive seus filhos a reutilizar.


Seja exemplo para eles não consumindo muito plástico. Opte por usar ecobags e garrafinhas que são reutilizáveis. Assim você vai ajudá-los a entender a importância de reutilizar e preservar.


Dica 3: Incentive o contato com a natureza.


Ter contato com a natureza ajuda a criar vínculo, e assim fica mais fácil preservar. Então, faça passeios ecológicos com os seus filhos e explique a importância de manter o meio ambiente sempre limpo e bonito.


Dica 4: Passeios de bicicleta podem ser ainda mais divertidos.


Passear de bicicleta já é uma atividade super legal para os pequenos, então porque não aproveitar esse momento para ensiná-los que a bicicleta, além de muito divertida, também é um meio de transporte não poluente? Eles se divertem e ainda ajudam o meio ambiente.


Dica 5: Construam juntos os brinquedos dos pequenos.


Além de exercitar a criatividade e ter um tempo de qualidade juntos, você estará ajudando seus filhos a entender a importância de não serem consumistas e, assim, não gerarem resíduos em excesso.


Como já mencionado, as escolas também fazem parte da construção de quem somos. Por isso, separamos mais algumas dicas que podem ser implantadas na grade educacional:


Dica 1: Podem ser utilizados jogos lúdicos e livrinhos de colorir para despertar, de uma forma criativa, a relação das crianças com o meio ambiente.


Dica 2: Passeios ao ar livre e trilhas em parque também podem ajudar a desenvolver uma mentalidade de preservação ambiental.


Dica 3: Optar por papéis recicláveis é uma forma de demonstrar cuidado com o meio ambiente.


Dica 4: Ter um espaço verde dentro da escola também é uma ótima forma de ajudar as crianças a pôr em prática o cuidado com o meio ambiente.


Dica 5: Faça reaproveitamento de materiais, como cadernos, folhas ou agendas usadas.



Há um tempo a educação ambiental vem sendo valorizada na formação dos novos indivíduos, e é com essa educação que vamos construir um campo ético, que vai facilitar no entendimento da preservação do hoje para garantir um mundo melhor para as gerações futuras.


12 de dezembro de 2025
Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado uma sucessão de ciclones extratropicais marcados por ventos intensos, chuvas volumosas e impactos significativos em diversas regiões. Embora esses sistemas meteorológicos sejam comuns no hemisfério Sul, especialistas afirmam que a intensidade atual já não pode ser considerada “normal”. O ciclone que atingiu recentemente o Sul do país foi classificado como de altíssimo risco, com rajadas que podem chegar a 120 km/h. Em Santa Catarina, municípios registraram volumes excepcionais de chuva em apenas 24 horas. A consequência imediata foram alagamentos, destruição e, infelizmente, mortes. O que está intensificando esses eventos? Pesquisas apontam uma relação direta entre o aquecimento global e a amplificação de fenômenos como esse. Para especialistas, a atmosfera mais quente fornece energia adicional às tempestades, favorecendo episódios mais severos. Outro fator decisivo é a redução inédita do gelo marinho na Antártica, resultado direto das mudanças climáticas. Essa alteração coloca a Oscilação Antártica em fase negativa, deslocando o cinturão de ciclones extratropicais e empurrando eventos mais intensos para o Sul do Brasil. Como explica o climatologista Francisco Aquino, esse cenário cria as condições perfeitas para tempestades extremas, comuns no inverno, ocorrerem também em outras estações. Ciclones-bomba: um risco crescente Os meteorologistas também observam a maior frequência de “ciclones-bomba”, caracterizados pela queda rápida da pressão atmosférica e ventos violentos. Embora ainda seja cedo para classificar o último evento como tal, a estrutura e a intensidade do sistema se aproximam desse padrão, reforçando um alerta sobre o que está por vir. Estudos climáticos já projetam um aumento desses sistemas nas próximas décadas se as emissões globais continuarem elevadas. Impactos sociais e a necessidade de adaptação Eventos como esse mostram que não se trata apenas de um problema ambiental, mas também de uma questão de segurança pública, planejamento urbano e resiliência comunitária. Especialistas defendem investimentos urgentes em: Alertas antecipados Infraestrutura de proteção Comunicação eficiente sobre riscos Políticas de mitigação e adaptação climática Essa estrutura é essencial para reduzir danos humanos e econômicos em cenários de tempestades cada vez mais intensas. O papel da economia circular nesse cenário A transição para cidades mais resilientes inclui uma revisão profunda da forma como produzimos, consumimos e descartamos. O acúmulo de emissões, que impulsiona eventos como ciclones intensificados, está diretamente ligado ao uso de materiais virgens e à falta de eficiência nas cadeias produtivas. Ao fortalecer práticas como reciclagem, reaproveitamento e gestão responsável, reduzimos emissões, poupamos recursos naturais e construímos estruturas mais preparadas para o futuro. A economia circular não é apenas uma pauta ambiental: é uma estratégia concreta de mitigação climática Caminhos possíveis para o amanhã A crescente força dos ciclones extratropicais no Brasil é um sinal claro de que o mundo já vive os efeitos das mudanças climáticas. Enfrentar essa realidade exige ação conjunta: políticas públicas fortes, ciência, inovação e responsabilidade ambiental. Na Recicla, seguimos comprometidos com soluções que reduzem impactos, fortalecem comunidades e contribuem para um futuro mais seguro e equilibrado. A adaptação climática começa agora, e passa pelas escolhas que fazemos todos os dias.
9 de dezembro de 2025
Com enchentes cada vez mais frequentes e o aumento do nível do mar pressionando populações costeiras, a Holanda tem se destacado ao desenvolver bairros flutuantes como forma de adaptação urbana. Um exemplo emblemático é Schoonschip, em Amsterdã: um conjunto de casas que se eleva e desce com a água, resistindo a tempestades que vêm se tornando mais intensas. Nesse modelo, as construções são fixadas em pilares metálicos, possuem cascos de concreto e utilizam painéis solares, bombas de calor e telhados verdes. A proposta une habitação, sustentabilidade e resiliência climática, transformando a água em aliada, não em ameaça. Tecnologia que já inspira o mundo A experiência holandesa não está isolada. Projetos semelhantes já se espalham para países europeus, para a Polinésia Francesa, para as Maldivas e até para ilhas artificiais propostas no mar Báltico. A escala desses planos mostra que a adaptação climática exige inovação e soluções urbanas que considerem o cenário futuro! Novo planejamento urbano para novos desafios Casas flutuantes não têm apenas função habitacional: elas surgem como alternativas para cidades que enfrentam falta de espaço, enchentes recorrentes e riscos de tempestades extremas. A Holanda já inclui esse tipo de construção em sua Estratégia de Adaptação e Resistência às Mudanças Climáticas, e a demanda cresce diante da necessidade de novas moradias. Benefícios, desafios e oportunidades A tecnologia é promissora, mas também enfrenta obstáculos. Construções sobre a água exigem infraestrutura específica, como redes de energia e saneamento adaptadas, além de resistência a ventos e ondas mais fortes. Ainda assim, especialistas defendem que cidades adaptadas à água podem salvar vidas e reduzir danos bilionários em cenários de enchentes, cada vez mais comuns em regiões urbanas. O papel da gestão de materiais nesse contexto Soluções como bairros flutuantes fazem parte de uma transformação maior: pensar cidades mais resilientes e sustentáveis. Nesse cenário, economias circulares e sistemas eficientes de reciclagem têm papel essencial na redução de impactos e na construção de ambientes urbanos mais preparados para o futuro. A reciclagem reduz a pressão sobre recursos naturais, diminui emissões e contribui para que infraestruturas urbanas, seja no solo ou na água, sejam menos vulneráveis às mudanças climáticas. Trata-se de um conjunto de práticas que, quando aplicadas com responsabilidade, ajudam a fortalecer cidades, comunidades e ecossistemas! Caminhos possíveis para o amanhã A experiência holandesa prova que inovação, tecnologia e sustentabilidade podem caminhar juntas para enfrentar desafios previstos nas próximas décadas. E cada país, cada cidade e cada empresa têm um papel nisso. A Recicla segue comprometida com práticas que fortalecem essa visão: gestão responsável, economia circular e soluções que contribuem para um futuro mais seguro, inteligente e adaptado.