Uniformes reciclados, impacto ampliado: FedEx transforma 30 toneladas de tecido em cobertores para quem mais precisa

1 de setembro de 2025

A FedEx concluiu recentemente a 10ª edição do seu Programa de Reciclagem de Uniformes, uma iniciativa que comprova o potencial transformador da economia circular. Desde 2015, a empresa já reutilizou mais de 93 mil peças de vestuário corporativo, que se transformaram em mais de 37 mil cobertores doados para pessoas e animais em situação de vulnerabilidade em todo o Brasil. 

Do descarte à doação: como funciona o programa


A cada ciclo, a FedEx coleta uniformes usados e fora de uso dos seus colaboradores. Essas peças, em vez de irem para o lixo, passam por um processo de reciclagem têxtil, sendo transformadas em cobertores de diversos tamanhos.


Em 2024, a edição mais recente do programa deu novo destino a 13 mil uniformes, que originaram 5.650 novos cobertores. Do total, 4.600 unidades em tamanho padrão foram destinadas a instituições que atendem pessoas em situação de rua ou vulnerabilidade social. Já outras 1.050 peças menores foram direcionadas a abrigos de animais e ONGs de adoção, proporcionando conforto também a cães e gatos resgatados.

Menos resíduos em aterros, mais acolhimento nas ruas


Além do impacto social, a iniciativa evita um problema ambiental significativo: o descarte inadequado de resíduos têxteis. Nos últimos 10 anos, o programa da FedEx impediu que aproximadamente 224 m³ de tecido fossem parar em aterros sanitários, que é o equivalente ao espaço ocupado por 47 carros populares.


Esse esforço ganha ainda mais relevância diante dos dados sobre descarte têxtil no Brasil. De acordo com a consultoria internacional S2F Partners, o país descarta cerca de 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis por ano. Em 2024, cada domicílio brasileiro descartou, em média, 44 quilos de roupas e calçados.

Iniciativas que conectam propósito e responsabilidade


A ação faz parte do FedEx Cares, programa global de engajamento comunitário da empresa. A iniciativa reúne ações de voluntariado, apoio a causas sociais, doações e projetos que alinham o negócio da empresa ao compromisso com sustentabilidade e bem-estar social.


Mais do que doar cobertores, o programa mostra que resíduos podem ganhar novo propósito e beneficiar diretamente quem mais precisa.  Uma prova de que reciclar é também um gesto de cuidado com o outro e com o planeta.


24 de outubro de 2025
O hábito da leitura é uma das formas mais ricas de aprendizado e entretenimento. Mas, à medida que cresce o mercado de e-books e audiolivros, uma dúvida importante surge: qual formato é mais amigável para o planeta: O livro impresso ou o digital? Impactos ambientais do livro impresso Desde a invenção da imprensa, a produção de livros impulsionou o conhecimento, mas também consumiu bilhões de árvores. Hoje, grandes editoras adotam papel certificado por órgãos como o FSC, buscando reduzir o impacto ambiental. Ainda assim, cada livro impresso gera, em média, 330 gramas de CO₂, o equivalente a uma xícara de café, considerando toda a cadeia produtiva: corte de árvores, processamento da celulose, impressão, transporte e distribuição. Com bilhões de livros vendidos anualmente, as emissões globais são significativas. Vantagens e desafios dos e-books Os livros digitais têm um benefício imediato: não usam papel, o que ajuda a poupar florestas. Além disso, eliminam o transporte físico de exemplares, reduzindo emissões de CO₂. Por outro lado, a produção dos leitores digitais exige energia, água e extração de minerais, além de gerar resíduos eletrônicos no descarte. O uso constante para recargas também tem seu impacto. O ponto de equilíbrio Segundo estudo da Universidade de Tóquio, os e-books se tornam vantajosos para o clima se o usuário ler pelo menos 15 livros em 3 anos. Caso contrário, o impacto da produção do dispositivo pode ser maior que o de comprar alguns exemplares impressos. O papel da reciclagem Independentemente do formato, a chave está na destinação correta: Livros impressos: podem ser doados, revendidos ou reciclados, retornando como papel novo para a cadeia produtiva. Aparelhos digitais: devem ser entregues em programas de logística reversa, evitando que metais pesados e plásticos contaminem o meio ambiente. Não há uma resposta única para saber qual formato é “melhor” para o planeta. O impacto depende da sua frequência de leitura e de como você lida com os livros ou aparelhos depois de usá-los. A decisão mais sustentável é consumir de forma consciente, priorizar livros que realmente serão lidos, reutilizar ou reciclar os exemplares impressos e garantir o descarte correto de dispositivos eletrônicos. Assim, você contribui para reduzir emissões, preservar recursos e fortalecer a economia circular.
14 de outubro de 2025
O urso polar é um dos símbolos mais conhecidos do impacto das mudanças climáticas no mundo. O derretimento acelerado do gelo no Ártico ameaça a sobrevivência dessa espécie, que depende do mar congelado para caçar suas presas. A situação é um alerta sobre como o aquecimento global afeta toda a vida na Terra, e como nossas escolhas podem fazer a diferença. A realidade dos ursos polares Estudos recentes mostram que, à medida que o gelo marinho desaparece, os ursos são forçados a passar mais tempo em terra, onde encontram pouca ou nenhuma fonte de alimento. Alguns tentam sobreviver comendo frutos ou ovos de aves, mas isso não é suficiente para manter sua saúde. Hoje, restam cerca de 26 mil ursos polares no mundo, e eles são classificados como espécie vulnerável à extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). O maior desafio agora não é mais a caça predatória, mas o aumento da temperatura global. O elo entre mudanças climáticas e reciclagem Aquecimento global é consequência direta do acúmulo de gases de efeito estufa na atmosfera, resultado de atividades humanas, como queima de combustíveis fósseis e descarte inadequado de materiais. A reciclagem é uma das ferramentas mais eficientes para reduzir esses impactos. Ao reaproveitar materiais, evitamos novas extrações de recursos naturais, diminuímos o consumo de energia em processos produtivos e reduzimos a emissão de CO₂. Por que nossas ações importam Reciclar não é apenas uma forma de dar destino correto aos materiais. É um ato de responsabilidade com o futuro, o nosso e o de espécies como os ursos polares. Cada lata, garrafa ou pedaço de metal que volta para a cadeia produtiva representa menos pressão sobre o meio ambiente. O drama dos ursos polares é um lembrete urgente de que o planeta está mudando e que precisamos agir. Incentivar a reciclagem, reduzir o consumo de descartáveis e apoiar iniciativas de economia circular são passos importantes para ajudar a conter o avanço das mudanças climáticas. Preservar hoje é garantir que, no futuro, animais como os ursos polares continuem a existir.